Eu não quero mais pisar em espinhos
Meus pés estão machucados
Vários caminhos...
Não encontro um sequer sem espinhos
Meus pés sangram
E não posso parar
Não porque me impedem
Ando de joelhos a ter que parar
Eu andei tanto... E parar?
Parar seria loucura, um ato falho
Uma dor maior do que pisar nos espinhos
E a caminhada é solitária
Olho no infinito...
O caminho foi feito de espinhos
E o amanhã? O amanhã é o que me ascende
E não me deixa parar
Quando penso no que há de vir
Esqueço de sentir a dor
Começo a prosseguir
E pensar que há de existir
Um tempo sem espinhos
Quem sabe um tempo de rosas?
Quem sabe um tempo sem espinhos?
Eu só quero continuar o meu caminho
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