sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Introdução

Tenho a minha disposição uma caneta e um papel. Aqui posso traçar vidas, contar histórias, traçar futuros. Posso mentir, chorar ou desbravar a mais louca aventura. Aqui, eu sou o criador. A minha imaginação vai além dos mares. Posso me apaixonar, escrever versos com rimas ricas ou pobres ou escrever o que eu sinto. Posso dizer a todos como a minha alma se sente, como vejo as pessoas, como vejo o nosso futuro. Posso escrever cartas fiéis, posso ser eu ou posso ser alguém. Posso dizer que te amo sempre ou que ontem acordei doente precisando de você. Posso escrever até não agüentar, até o meu braço doer, até a minha mão cansar. Eu posso ser o autor da minha obra, o engenheiro da minha criação, o arquiteto dos meus pensamentos. Eu posso. E vou escrever tudo o que for necessário e desnecessário. Vou escutar sempre os mais velhos, o canto dos pássaros e os seus passos. Sentirei o que o mundo sente. E quando não me for mais possível escrever, não deixarei um ponto, e sim, reticências, para que você possa pensar no que escrevi e possa refletir por um mundo melhor.


Rafael Monteiro Lenzi

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