domingo, 17 de janeiro de 2010

Nada não



Nada e nada é tudo
E tudo não é nada
Como é nada também
O tudo que eu digo
Talvez esse nada
Seja tudo que sinto
E talvez isso tudo
Não seja nada
Porque a gente vive
Achando que tudo é tudo
Mas tudo não é nada
É invenção, é criação, é imaginação
Tanto é que tudo que escrevi
Não foi nada e não foi tudo
Foram palavras mal articuladas
Para pessoas que não entendem nada
Mas isso não foi nada
Te diria até que não foi nem o começo
Nem o meio e nem o fim
Foi algo que não escrevi
E que você não leu
E por isso não tem um fim...


Rafael Monteiro Lenzi

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